Apesar de pessoas com obesidade não terem maior probabilidade de contrair a doença, vários estudos apontam que os indivíduos com obesidade são mais propensos a desenvolverem infecções secundárias e evoluir com complicações durante internações hospitalares.
Calcula-se que 5% dos pacientes infectados pelo novo coronavírus vão precisar de terapia intensiva, o que agrava o desafio do paciente com obesidade grave.
Outro fator de risco para pessoas com obesidade na pandemia é o aumento do sedentarismo e a maior procura por produtos de fácil acesso, como alimentos ultraprocessados, o que provoca mais ganho de peso.
Também é relevante o fato da COVID-19 ter o potencial de gerar doenças mentais em alguns indivíduos com obesidade, que muitas vezes já se isolam e evitam contato social, ficando estigmatizados, podendo sofrer taxas mais altas de depressão. Portanto, assim como na epidemia de influenza A (H1N1), a obesidade hoje passou a ser reconhecida com um fator de risco independente de COVID-19.
REFERÊNCIAS
Alvarez, Marlene Merino | Bruno, Luciana | Strufaldi, Maristela Bassi | Baptista, Deise Regina. Manual de Contagem de Carboidratos para Pessoas com Diabetes. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/publico/images/manual-de-contagem-de-carboidrato2016.pdf Acesso em: 11 de Nov de 2020.
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